Nascida em Jaguarão, em Minas Gerais, em 1951, onde viveu até os 18 anos, estudou em Belo
Horizonte quando jovem e foi nessa ocasião que descobriu que poderia traduzir suas sensações
através da arte. Desenhava em bico de pena algumas cenas mineiras que retratavam sua vivên
ia no
campo. Foi para São Paulo em 1974, quando conheceu seu marido Pablo Elgueta, artista plástico, e
foi ele o grande incentivador de seu trabalho.
Face à necessidade de revelar o colorido vibrante de suas raízes, começou a pintar telas onde a paisagem de Minas Gerais se fazia presente através de seus temas, personagens e memórias. Seu passado junto à família, plantando e tratando a terra a fizeram uma criatura amante da natureza e observadora constante dos costumes de sua gente. Trouxe isso a suas obras, onde a profundidade de suas paisagens, aliada a um colorido tranquilo e adocicado, quase que como um leve filme de transparência sobre cores, tornou-se capaz de transmitir uma sensação de paz e harmonia e fazer a alma espectadora repousar.
As cenas rurais que retrata, evocam a simplicidade e o encanto de sua ingênua sensibilidade. Seu trabalho é minucioso, delicado e atraente, de um colorido tranqüilo que em nada cerceia ou delimita a sua inspiração. O verde é uma constante, plena de paz, como a mensagem que transmite como verdadeiro oásis no atual mundo conturbado.