Nascido em Braúna, São Paulo, em 1950, em 1981, iniciou um curso de Artes Plásticas em Itu, onde
formou-se professor de Educação Artística.
Em determinado momento de sua vida, ao passar a sofrer de crises de artrose e gota nos joelhos, pés, tendões e no punho direito, Ribeiro fez da dor uma transformação e começou a trilhar uma nova fase de sua carreira, antes marcada por referências surrealistas: o expressionismo ingênuo. Passou a representar personagens com maior volume nos membros, principalmente mãos e pés, formas mais arredondadas e expressões que misturam melancolia a doçura, afeto e reflexão, num misto de representação de sua dor, muito atenuada pela alegria da alma, trazida a tona pelas suas cores. Essa combinação expressionista – de personagens retratados a luz de sua expressão e idéias – com um quê ingênuo – formas e traços mais simplistas, cores intensas e puras – acabou se tornando a identidade de seu trabalho.
Figuras populares, matutas e muito brasileiras como São Francisco, violeiros, flautistas, pescadores e trabalhadores rurais povoam a temática de suas telas, num misto de emoções trazidas pelos personagens com sensações provocadas por seus cenários e cores, com a missão de transmitir paz e tranquilidade em um dia a dia simples, porém feliz. Através deles, O.Ribeiro participou de exposições em Portugal, realizou produções especiais para os jornais The Guardian da Inglaterra, El Mercurio do Chile e levou suas obras para acervos particulares em mais de 16 países, do Canadá à Martinica.