Amante da Arte desde pequeno, Claudio Dantas seguiu o caminho da Engenharia
Química até 1987, quando finalmente resolve dedicar-se integralmente à pintura. Cursa alguns
meses da Escola de Belas Artes da UFRJ até descobrir que infelizmente não seria ali que
atingiria suas metas artísticas, e continua, então, como autodidata estudioso da Grande
Pintura, da Renascença ao Impressionismo.
A partir de 1988 – vale ressaltar, apenas um ano depois da decisão de dedicação integral
a arte -, ingressa no mercado através da Galeria Heritage no Rio de Janeiro, e ali se inicia uma
jornada de pintura que nunca mais se estagnou.
Ao longo destes anos desenvolve uma carreira sólida, constando em importantes Galerias
de Arte no Brasil e exterior e realizando diversas exposições, coletivas e individuais.. Um
destaque especial vai para o ingresso do artista, em 2002, na Galeria de Arte Dom Quixote do
Rio de Janeiro ,onde além da exposição constante em seu acervo ao lado de alguns dos mais
importantes artistas do pais, realizou uma Exposição Individual em 2007, proporcionando a
pintura do coro da Igreja de São Rafael Arcanjo pelo artista, medindo 3x10m, e patrocinando
sua participação na VIII Bienal de Arte Contemporânea de Florença, onde foi premiado com o
3° lugar em Pintura dentre 600 artistas do mundo todo.
“Muito se discute sobre o que vem a ser Arte. Desde o século XX ocupamo-nos a questiona-la e
estabelece-la como se pudéssemos molda-la. Devemos sempre questionar a obra, não a Arte.
O dinamismo e o imediatismo de nossos tempos leva-nos a considerar somente o presente e a
esquecer e renegar o passado. Na ânsia de criar o ‘original’, derrubamos impiedosamente as
realizações anteriores, numa sucessão de rótulos e ‘ismos’ que acabam por desvirtuar o
verdadeiro sentido e objetivo da Arte. Acredito que a verdadeira Arte não pode ter radicalismos
nem padrões estéticos estabelecidos; deve ser somente bela – naturalmente, a própria beleza
não é padronizada, é um sentimento e não uma forma . Não se precisa jogar os Pompiers nos
porões para darem lugar aos Impressionistas; Picasso não deixa de ser Arte se Van Eyck o for,
ou vice-versa.”